No meio de tantas alianças esdrúxulas e com fins apenas eleitorais a aproximação de
PCB e
PSOL é uma salutar exceção. O P-Sol é fruto da esquerda que não teve medo de apear do poder depois de provas irrefutáveis de mercantilização extrema da política, jogando no lixo décadas de construção ética do projeto de esquerda, e é constituído por grandes nomes como Chico Alencar, Plínio de Arruda Sampaio, Leandor Konder. Por outro lado, o PCB é parte de um projeto perseguido mundialmente por lutar pelo protagonismo humano em contraponto à concentração de poder e basta lembrar o sucesso das eleições nacionais de 1947 — quando o PCB foi hegemônico no Rio de Janeiro e majoritário em São Paulo —, ano em que foi cassado. Hoje, o PCB conta com nomes como Ivan Pinheiro e Zuleide Faria de Melo .
Em Imperatriz-MA também ocorre a parceria
No resto do mundo também existe uma guinada para uma renovação da esquerda num cenário de acumulação exacerbada, fazendo surgir novas frentes como o Die-linke, na Alemanha, o Front de Gauche, na França, e a
Frente Ampla no Uruguai, mostrando que é preciso superar as posturas radicais do passado e avançar. O trabalho de unir trotskistas e leninistas não é fácil, mas a experiência acumulada permite uma contribuição única para a construção de uma nova ordem mundial.
Mujica, presidente do Uruguai pela Frente Ampla, um dos maiores líderes mundias .
Em Belo Horizonte estamos assistindo aos reflexos dessa nova tentativa de construir uma sociedade com menos exploração através da chapa Consolação (PSOL) e Almeida (PCB) é o que relata o blog do grande jornalista
José Carlos Alexandre
Ivan Pinheiro em Belo Horizonte
Na chapa proporcional teremos, entre outros, o dirigente partidário
Magela Medeiros (PCB-MG) disputando sua primeira eleição depois de anos na militância política e cultural na cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário