sábado, 6 de junho de 2009

Rumo a Estação Futuro

Que bom viver hoje. Tempo de liberdade e de fartura, para uns. De miséria para outros. A liberdade de ir a luta e a abundância de temas necessários nos tornam demasiadamente para-li-sa-dos. A arrogância de uns acabou por matar o rebento de cidades feitas com amor, com prazer, com alegria, pelo menos na nossa esquecida América Latina. Hoje sei que fui um desses arrogantes e o que me salva é ser um incompetente na área de destruição alheia, apesar da eficácia nos processos de auto-sabotagem, mas que não salva as cidades da competência alheia e aqui estou para dar minha pequena contribuição aos Arquitetos, na questão urbana e na busca de uma beleza que gere alegria; aos JORnalistas na defesa da imprensa das empresas; aos economistas de empenho social combatento o monopólio e seus espoliadores; aos engenheiros que gostam de poesia e aos poeta que estão construindo o nosso mundo de amanhã. Também tem os políticos, mas esses costumam ser péssimos poetas. Todos que estão de coração aberto e que miram o futuro cabem nesse bonde rumo a Estação Futuro.

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