A cidade do Rio fechou os jogos Pan-americanos com brilho. Apesar do atraso na conclusão dos espaços onde foram disputados os jogos tudo ocorreu dentro do esperado. Por 21 dias esquecemos a violência, o sub-emprego, o transporte ruim (clandestino ou não), entre outras mazelas. A cidade voltou a ser maravilhosa.
A equipe brasileira brilhou e conseguiu o melhor resultado desde o início dos jogos conquistando 54 medalhas. Desde os jogos de Caracas em 1983 estamos acostumados a ocupar o quarto lugar, exceção de Mar del Plata quando ficamos em sexto. Aproximamos também de Cuba que ficou em segunda com “apenas” 59 medalhas de ouro, o pior resultado desde México em 1965.
A queda de Cuba, na verdade, reflete a queda dos dois tradicionais rivais. Cuba e EUA vem perdendo espaço para os demais países americanos: de Habana para cá Cuba vem mantendo na casa das 60% das medalhas dos EUA. Se fossemos computar as duas medalhas certas perdidas para o Brasil em função dos deserdados do boxe a diferença para o Brasil aumentaria para 8 medalhas, mudando pouco o medalheiro.
O que não podemos deixar de reconhecer são os dados relativos, quando analizamos o total de medalhas em relação a população. Dos países com mais de 10 medalhas México foi o pior com menos de 2 medalhas para cada grupo de 10milhões de habitantes; Argentina, Brasil, Colombia e EUA aparecem com uma média de 3 medalhas; Venezuela com cerca de 5; Canadá com 12 e Cuba com 50!!
Esses três países merecem ser loados com destaque. Cuba e Canadá são dois países que centram seus focos de políticas públicas no ser humano e não na economia. Essa diferença fez com que o documentário “Tiros em Columbine” procurasse no Canadá razões para a diferença de violência entre Canadá e EUA. A Venezuela é o país mais novo a ter políticas sociais inclusivas, mas a diferença já se faz notar: o Brasil ultrapassou a Venezuela no ranking dos paises mais violentos.
Hoje, a pesar do forte bloqueio dos EUA, mas com a união dos países corajosos da América, como o Canadá e a Venezuela que estão comprando briga contra esse bloqueio criminoso, Cuba cada vez mais se insere na economia internacional. E olha que na época ninguém imaginava que apenas dois anos após os EUA teriam um lider como Obama.
No Rio, Cuba levantou poeira.
A equipe brasileira brilhou e conseguiu o melhor resultado desde o início dos jogos conquistando 54 medalhas. Desde os jogos de Caracas em 1983 estamos acostumados a ocupar o quarto lugar, exceção de Mar del Plata quando ficamos em sexto. Aproximamos também de Cuba que ficou em segunda com “apenas” 59 medalhas de ouro, o pior resultado desde México em 1965.
A queda de Cuba, na verdade, reflete a queda dos dois tradicionais rivais. Cuba e EUA vem perdendo espaço para os demais países americanos: de Habana para cá Cuba vem mantendo na casa das 60% das medalhas dos EUA. Se fossemos computar as duas medalhas certas perdidas para o Brasil em função dos deserdados do boxe a diferença para o Brasil aumentaria para 8 medalhas, mudando pouco o medalheiro.
O que não podemos deixar de reconhecer são os dados relativos, quando analizamos o total de medalhas em relação a população. Dos países com mais de 10 medalhas México foi o pior com menos de 2 medalhas para cada grupo de 10milhões de habitantes; Argentina, Brasil, Colombia e EUA aparecem com uma média de 3 medalhas; Venezuela com cerca de 5; Canadá com 12 e Cuba com 50!!
Esses três países merecem ser loados com destaque. Cuba e Canadá são dois países que centram seus focos de políticas públicas no ser humano e não na economia. Essa diferença fez com que o documentário “Tiros em Columbine” procurasse no Canadá razões para a diferença de violência entre Canadá e EUA. A Venezuela é o país mais novo a ter políticas sociais inclusivas, mas a diferença já se faz notar: o Brasil ultrapassou a Venezuela no ranking dos paises mais violentos.
Hoje, a pesar do forte bloqueio dos EUA, mas com a união dos países corajosos da América, como o Canadá e a Venezuela que estão comprando briga contra esse bloqueio criminoso, Cuba cada vez mais se insere na economia internacional. E olha que na época ninguém imaginava que apenas dois anos após os EUA teriam um lider como Obama.
No Rio, Cuba levantou poeira.